quinta-feira, 24 de maio de 2012

Orphaned Land – The Never Ending Way Of OrwarriOR


Orphaned Land – The Never Ending Way Of OrwarriOR
Ano: 2010
Origem: Israel
Gênero: Middle Eastern Folk Metal

O mercado para bandas de metal é complicado, seja por dificuldades financeiras ou pela própria região estabelecida, sempre tem muitos problemas. Imaginem uma banda, em que o seu país natal é Israel, que não tem uma grande cultural de Metal. Some a isto toda rica história do país e principalmente os conflitos que são gerados pela cultura e religiões divergentes. Este é o pano de fundo para apresentar Orphaned Land, banda metal que aborda em suas letras, assuntos sobre Judaísmo, cristianismo e Islã.

Conheci a banda em 2008, época que estava conhecendo melhor os trabalhos do Opeth, e em uma busca na net, encontrei em um fórum (creio que deva ter sido no Whiplash) que indicava aos fãs do Opeth, que procurasse o material do Orphaned Land. Segui o conselho, e conheci o trabalho deles de 2004, Mabool. Desde aquele momento me tornei fã desta grande banda.

A banda conta com Kobi Farhi (Vocal), Shlomit Levi (Vocais Femininos), Matti Svatizky e Yossi Sa’aron (Guitarra e Piano), Uri Zelcha (Baixo) e Avi Diamond (Bateria). A produção e Teclados ficaram a cargo de Steve Wilson, que já produziu bandas como Porcupine Tree e Opeth.

The Never Ending Way Of OrwarriOR é um cd conceitual, que representa o guerreiro da Luz (OrwarriOR), na batalha da luz contra as trevas. O material está dividido em três partes:
Part I: Godfrey's Cordial - An ORphan's Life (Faixas 1-6)
Part II: Lips Acquire stains - The WarriOR Awakens (Faixas 7-12)
Part III: Barakah - Enlightening The Cimmerian (Faixas 13-15)


Kobi Farhi (Vocal); Shlomit Levi (Vocais Femininos); Matti Svatizky (Guitarra); Yossi Sa’aron (Guitarra e Piano); Uri Zelcha (Baixo); Avi Diamond (Bateria);


Nas entrevistas promocionais, Kobi Farhi dizia que é o som para criar harmonia entres os conflitos, um paraíso musical na terra, um tango entre Deus e Satanás. Nada mais apropriado para resumir o som desta banda. Há uma grande diversidade de influencias no som, seja Heavy metal,Progressivo, death... Tudo isso envolto com as influencias culturais de Israel.

Destaque para bela capa do cd que combina referencia de Hebraico e árabe, tentando criar uma harmonia nos conflitos entres Judeus e Mulçumanos. Tenho que destacar que a banda tem trabalhando no sentindo de unir os povos, de usar a musica como instrumento de divulgação de culturas e respeito a todos.

Bom, vamos ao material propriamente dito. O álbum é composto por 15 faixas, todas extremamente bem trabalhadas, na sua maioria passando dos 7 minutos cada. Este CD eu classificaria em um metal progressivo, com influências de música do oriente médio. O álbum conta com grandes composições, com belas melodias, grande partes de Guitarras (Veja o solo de The Warrior) e vocais bem aplicados. Na verdade, o vocal merece um destaque a parte, por toda sua qualidade (seja vocal limpo ou rasgado) e também por cantar em três línguas diferentes (Inglês, Hebraico e Árabe).

Indicar as melhores faixas é uma tarefa difícil, devido à grande diversidade de faixas. Eu destaco Sapari (Ótima abertura, bem animada), From Broken Vessels (a faixa mais completa do álbum, que apresenta toda diversidade do Orphaned land), The Warrior e New Jerusalém (Lembra muito Blackmore’s Night, com o vocal igual ao da Candence Night), entre outras.

Este álbum já esta na minha lista dos melhores de 2010.

Nota: 10

Faixas:
01 – Sapari [04:04]
02 – From Broken Vessels [07:36]
03 – Bereft In the Abyss [02:45]
04 – The Path - Treading Through Darkness [07:27]
05 – The Path, Pt. 2 - The Pilgrimage to or Shalem [07:45]
06 – Olat Ha'tamid [02:38]
07 – The Warrior [07:11]
08 – His Leaf Shall Not Wither [02:31]
09 – Disciples of the Sacred Oath, Pt. 2 [08:31]
10 – New Jerusalem [06:59]
11 – Vayehi Or [02:41]
12 – M i ? [03:27]
13 – Barakah [04:13]
14 – Codeword: Uprising [05:25]
15 – In Thy Never Ending Way (Epilogue) [05:09]

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