Orphaned Land – The Never Ending Way Of OrwarriOR
Ano: 2010
Origem: Israel
Gênero: Middle Eastern Folk Metal
O mercado para bandas de metal é complicado, seja
por dificuldades financeiras ou pela própria região estabelecida, sempre tem
muitos problemas. Imaginem uma banda, em que o seu país natal é Israel, que não
tem uma grande cultural de Metal. Some a isto toda rica história do país e
principalmente os conflitos que são gerados pela cultura e religiões
divergentes. Este é o pano de fundo para apresentar Orphaned Land, banda metal
que aborda em suas letras, assuntos sobre Judaísmo, cristianismo e Islã.
Conheci a banda em 2008, época que estava
conhecendo melhor os trabalhos do Opeth, e em uma busca na net, encontrei em um
fórum (creio que deva ter sido no Whiplash) que indicava aos fãs do Opeth, que
procurasse o material do Orphaned Land. Segui o conselho, e conheci o trabalho
deles de 2004, Mabool. Desde aquele momento me tornei fã desta grande banda.
A banda conta com Kobi Farhi (Vocal), Shlomit Levi
(Vocais Femininos), Matti Svatizky e Yossi Sa’aron (Guitarra e Piano), Uri
Zelcha (Baixo) e Avi Diamond (Bateria). A produção e Teclados ficaram a cargo
de Steve Wilson, que já produziu bandas como Porcupine Tree e Opeth.
The Never Ending Way Of OrwarriOR é um cd
conceitual, que representa o guerreiro da Luz (OrwarriOR), na batalha da luz
contra as trevas. O material está dividido em três partes:
Part
I: Godfrey's Cordial - An ORphan's Life (Faixas 1-6)
Part
II: Lips Acquire stains - The WarriOR Awakens (Faixas 7-12)
Part
III: Barakah - Enlightening The Cimmerian (Faixas 13-15)
Kobi Farhi (Vocal); Shlomit Levi (Vocais
Femininos); Matti Svatizky (Guitarra); Yossi Sa’aron (Guitarra e Piano); Uri
Zelcha (Baixo); Avi Diamond (Bateria);
Nas entrevistas promocionais, Kobi Farhi dizia que é
o som para criar harmonia entres os conflitos, um paraíso musical na terra, um
tango entre Deus e Satanás. Nada mais apropriado para resumir o som desta
banda. Há uma grande diversidade de influencias no som, seja Heavy
metal,Progressivo, death... Tudo isso envolto com as influencias culturais de
Israel.
Destaque para bela capa do cd que combina
referencia de Hebraico e árabe, tentando criar uma harmonia nos conflitos
entres Judeus e Mulçumanos. Tenho que destacar que a banda tem trabalhando no
sentindo de unir os povos, de usar a musica como instrumento de divulgação de
culturas e respeito a todos.
Bom, vamos ao material propriamente dito. O álbum é
composto por 15 faixas, todas extremamente bem trabalhadas, na sua maioria
passando dos 7 minutos cada. Este CD eu classificaria em um metal progressivo,
com influências de música do oriente médio. O álbum conta com grandes
composições, com belas melodias, grande partes de Guitarras (Veja o solo de The
Warrior) e vocais bem aplicados. Na verdade, o vocal merece um destaque a parte,
por toda sua qualidade (seja vocal limpo ou rasgado) e também por cantar em
três línguas diferentes (Inglês, Hebraico e Árabe).
Indicar as melhores faixas é uma tarefa difícil,
devido à grande diversidade de faixas. Eu destaco Sapari (Ótima abertura, bem
animada), From Broken Vessels (a faixa mais completa do álbum, que apresenta
toda diversidade do Orphaned land), The Warrior e New Jerusalém (Lembra muito
Blackmore’s Night, com o vocal igual ao da Candence Night), entre outras.
Este álbum já esta na minha lista dos melhores de
2010.
Nota: 10
Faixas:
01 – Sapari [04:04]
02 – From Broken Vessels [07:36]
03 – Bereft In the Abyss [02:45]
04 – The Path - Treading Through Darkness [07:27]
05 – The Path, Pt. 2 - The Pilgrimage to or Shalem
[07:45]
06 – Olat Ha'tamid [02:38]
07 – The Warrior [07:11]
08 – His Leaf Shall Not Wither [02:31]
09 – Disciples of the Sacred Oath, Pt. 2 [08:31]
10 – New Jerusalem [06:59]
11 – Vayehi Or [02:41]
12 – M i ? [03:27]
13 – Barakah [04:13]
14 – Codeword: Uprising [05:25]
15 – In Thy Never Ending Way (Epilogue) [05:09]
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