quinta-feira, 24 de maio de 2012

I – Between Two Worlds



I – Between Two Worlds
Ano: 2006
Origem: Noruega
Estilo: Heavy Metal/Black Metal

Esta banda começou como um projeto sem compromisso. Devido aos integrantes famosos, acabou tendo sucesso na Noruega, a ponto de levarem em diante a idéia de um CD. Estou falando do Abbath, Vocal e Guitarra do Immortal, Ice Dale, Guitarra do Enlasved, King, Baixo do Gorgoroth, e o amigo de longa data Armagedda, batera do Immortal.

Com a pausa que o Immortal teve em 2003, Abbath chamou alguns amigos, e começaram a tocar em bares locais como banda cover, com seu repertorio baseado nas grandes bandas de Heavy metal, em especial o Motörhead. Como o passar do tempo, surgiu à idéia de gravar um álbum.

Aqui novamente se repete a grande parceria que tinha no Immortal entre Abbath e Demonaz. Fato interessante que ambos utilizam o mesmo sobre na época do Immortal (Doom Occulta). Demonaz fundou o Immortal com Abbath em 1990, Sendo o guitarrista até 1997, cargo que teve que abandonar devido à tendinite devido graves infecções na mão direita. Demonaz abandonou as guitarras, mas não a parte criativa da banda, sendo que ficou encarregado das letras da banda. Tanto Immortal como I, são musicas criadas e escritas pela dupla Doom Occulta.

O nome da banda foi sugestão do Demonaz, que pode ser uma referencia ao Immortal, ou até mesmo como um Trabalho solo “eu”, ou como eles gostam de afirmar que é uma coluna.

Antes que levantem a questão de Satanismo, vale ressaltar que a própria dupla afirma que não falam sobre satanismo, nem mesmo o som deles é. Como é de costume de bandas oriundas da Noruega, o som baseia-se na natureza e o seu rigoroso inverno nórdico. Preferem usar a denominação Holocaust Metal ou Winter Metal. Essa aplicação serve também para a banda I, pois a temática das letras continua da mesma linha, abordando conflitos sobre batalhas e o Inverno.


TC King (Bass); Armagedda (Drums); Ice Dale (Lead Guitars); Abbath (Vocals/Rhythm Guitars)

Vamos ao álbum. Ele tem 8 faixas, com uma duração de 42 minutos. Um tanto quando curto, mas existe versão com 3 bônus track. Temos uma grande mistura de Heavy Metal com Black Metal, um som bem cativante. O álbum inicia com a The Storm I Ride, bem no estilo do Immortal, mas com cara de Heavy Metal, com influencias do Motörhead. Grande abertura, com refrão bem marcante. A segunda faixa, Warriors, lembra bastante a linha do Immortal, principalmente pelos últimos lançamentos, sendo que se encaixa bem na proposta do grupo. Continua o desfile de grandes faixas, com destaque para “Far Beyond The Quiet”, que é dedicada a Quorthon, líder do Bathory (Que faleceu em 2004). Vale destacar a influencia do Bathory a dupla Doom Occulta, fato que é sempre lembrando em entrevistas.

A banda tem varias influencias, o que não tornar um trabalho sem identidade. Vale ressaltar que foi extremamente importante para manter o pessoal na ativa, até mesmo para voltar com o Immortal. Creio que esta banda foi feita na intenção de homenagear as bandas e pessoas que os influenciaram, honrando o som pratico desenvolvido na Noruega.

Creio que com o retorno, a banda vai ficar na geladeira, mas fico na torcida para que no futuro tenha novos lançamentos. Pelo som praticado, eu gostaria de ver mais bandas como I, Chromme Division e Devian (Projeto do Legion, ex-Marduk).

Nota: 9,0

Faixas:
01 – The Storm I Ride [03:27]
02 – Warriors [05:53]
03 – Between Two Worlds [05:52]
04 – Battalions [04:46]
05 – Mountains [06:05]
06 – Days of North Winds [04:04]
07 – Far Beyond the Quiet [07:13]
08 – Cursed We Are       [05:16]
Bonus Track
09 – Bridges of Fire [07:36]
10 – Shadowed Realms (Intro) [01:31]
11 – Shadowed Realms [05:44]

Unleashed – As Yggdrasil Trembles



Unleashed – As Yggdrasil Trembles
Ano: 2010
Origem: Suécia
Estilo: Death Metal, Viking Metal

Antes de começar este post, queria deixar claro que não sou conhecedor do material do Unleashed, não conheço muito bem o material antigo deles. Falha minha, mas um erro que eu pretendo acertar o mais rápido possível. Porque esse cd que estou resenhando é muito bom. Eu comecei a ouvir a banda com o seu álbum de 2008, Hammer Battalion, que é bem legal, com ótimas musicas.

A banda foi formada em Kungsängen, sendo que dos fundadores, somente o baterista Anders Schultz continua até hoje. Logo no inicio da  historia, teve uma troca de vocalista, onde saiu Robert Sennebäck, que já participou do Dismember, para entrada de Johnny Hedlund, que assumiu também o baixo.

A banda é uma das pioneiras sobre o tema Viking, porém um é uma ligação que eles deixam de lado, pois são poucas as faixas que tem o tem abordado. Até mesmo a polemica devido ao crucifixo de cabeça pra baixo no logo, que poderia remotar para bandas satanista, fato que é negado pela banda. Sempre pregaram ser uma banda de Death metal, até mesmo querendo ser classificados como Death Metal Sueco.  Para este álbum, Anders, o Líder da Banda, diz que teve temas mais lento comparado ao álbum anterior, mas continua com a mesma pegada, com bastante peso e agressividade. Fato que já é característico da banda, pois suas apresentações ao vivo são marcadas pela intensidade e devoção ao publico.


John Hedlund (Baixo e Guitarra); Fredrik Folkare (Lead Guitar); Tomas Olsson (Rhythim Guitar); Anders Schultz (Bateria);

Mas vamos ao álbum. Contém 12 faixas (Sem contar com a Bônus track) tudo na faixa de 4 minutos, dando um de 45 minutos. O som é calcado no Death Metal, mas que podemos também pegar umas influencias de Viking Metal e Thrash. Fica impossível ouvir estas faixas e não imaginar uma grande batalha. Isso fica ainda mais evidente no vocal agressivo de Hedlund, onde passa toda sua ira. O trabalho de guitarra é muito bom, com ótimos riffs e solos. Creio que a melhor parte da influencia Viking Metal esta nas Guitarras, pois cria uma grande harmonia nos riffs, que complementa com a musica deixando o som ainda mais poderoso. Às vezes um riff trabalhado é melhor que um solo (Veja na faixa As Yggdrasil Trembles).

Creio que algumas faixas poderiam ter uma duração maior, para explorar variações e quebradas no ritmo das faixas, até mesmo pra aproveitar todo o clima de batalha e criar hinos épicos. Mas isso não compromete o álbum. Vamos às faixas de destaques:

Courage Today, Victory Tomorrow – Grande abertura. Faixa rápida, com grande peso, e refrão fácil de gravar. Impossível não se identificar com a música. Comparado com todo o disco, essa é a mais simples. Mas é uma grande faixa.

Wir Kapitulieren Niemals – Essa faixa tem o titulo em Alemão, que significa We Will Never Surrender. Bem sugestivo, não. Faixa rápida, com uma letra bem bacana. Veja a parte de “We drink to Odin, We drink to Thor, With swords drawn onward into War”, que faz ponte para um solo inspirado de Fredrik.

Master Of The Ancient Art – Tambores rufando, preparando todos para batalha... É assim que começa essa faixa.. Mesmo com um andamento mais lento, se destaca pelo peso e refrão.

Evil Dead (Bonus Track) (Death Cover) – Eles já tocam essa faixa do Death nos shows há bastante tempo. Falar do Death é chover no molhado, porque foi uma das melhores bandas de Death Metal. E este cover ficou muito bom, dando uma acelerada, e com ótimos solos.

Nota: 9,0

Faixas:
01 – Courage Today, Victory Tomorrow! [03:54]
02 – So It Begins... [03:24]
03 – As Yggdrasil Trembles [04:52]
04 – Wir kapitulieren niemals [03:26]
05 – This Time We Fight [03:02]
06 – Master of the Ancient Art [03:48]
07 – Chief Einherjar [03:41]
08 – Return Fire [04:04]
09 – Far Beyond Hell [03:18]
10 – Dead to Me [02:47]
11 – Yahweh and the Chosen Ones [03:52]
12 – Cannibalistic Epidemic Continues [04:59]
Bonus Track
13 – Evil Dead (Death Cover) [02:32]

Orphaned Land – The Never Ending Way Of OrwarriOR


Orphaned Land – The Never Ending Way Of OrwarriOR
Ano: 2010
Origem: Israel
Gênero: Middle Eastern Folk Metal

O mercado para bandas de metal é complicado, seja por dificuldades financeiras ou pela própria região estabelecida, sempre tem muitos problemas. Imaginem uma banda, em que o seu país natal é Israel, que não tem uma grande cultural de Metal. Some a isto toda rica história do país e principalmente os conflitos que são gerados pela cultura e religiões divergentes. Este é o pano de fundo para apresentar Orphaned Land, banda metal que aborda em suas letras, assuntos sobre Judaísmo, cristianismo e Islã.

Conheci a banda em 2008, época que estava conhecendo melhor os trabalhos do Opeth, e em uma busca na net, encontrei em um fórum (creio que deva ter sido no Whiplash) que indicava aos fãs do Opeth, que procurasse o material do Orphaned Land. Segui o conselho, e conheci o trabalho deles de 2004, Mabool. Desde aquele momento me tornei fã desta grande banda.

A banda conta com Kobi Farhi (Vocal), Shlomit Levi (Vocais Femininos), Matti Svatizky e Yossi Sa’aron (Guitarra e Piano), Uri Zelcha (Baixo) e Avi Diamond (Bateria). A produção e Teclados ficaram a cargo de Steve Wilson, que já produziu bandas como Porcupine Tree e Opeth.

The Never Ending Way Of OrwarriOR é um cd conceitual, que representa o guerreiro da Luz (OrwarriOR), na batalha da luz contra as trevas. O material está dividido em três partes:
Part I: Godfrey's Cordial - An ORphan's Life (Faixas 1-6)
Part II: Lips Acquire stains - The WarriOR Awakens (Faixas 7-12)
Part III: Barakah - Enlightening The Cimmerian (Faixas 13-15)


Kobi Farhi (Vocal); Shlomit Levi (Vocais Femininos); Matti Svatizky (Guitarra); Yossi Sa’aron (Guitarra e Piano); Uri Zelcha (Baixo); Avi Diamond (Bateria);


Nas entrevistas promocionais, Kobi Farhi dizia que é o som para criar harmonia entres os conflitos, um paraíso musical na terra, um tango entre Deus e Satanás. Nada mais apropriado para resumir o som desta banda. Há uma grande diversidade de influencias no som, seja Heavy metal,Progressivo, death... Tudo isso envolto com as influencias culturais de Israel.

Destaque para bela capa do cd que combina referencia de Hebraico e árabe, tentando criar uma harmonia nos conflitos entres Judeus e Mulçumanos. Tenho que destacar que a banda tem trabalhando no sentindo de unir os povos, de usar a musica como instrumento de divulgação de culturas e respeito a todos.

Bom, vamos ao material propriamente dito. O álbum é composto por 15 faixas, todas extremamente bem trabalhadas, na sua maioria passando dos 7 minutos cada. Este CD eu classificaria em um metal progressivo, com influências de música do oriente médio. O álbum conta com grandes composições, com belas melodias, grande partes de Guitarras (Veja o solo de The Warrior) e vocais bem aplicados. Na verdade, o vocal merece um destaque a parte, por toda sua qualidade (seja vocal limpo ou rasgado) e também por cantar em três línguas diferentes (Inglês, Hebraico e Árabe).

Indicar as melhores faixas é uma tarefa difícil, devido à grande diversidade de faixas. Eu destaco Sapari (Ótima abertura, bem animada), From Broken Vessels (a faixa mais completa do álbum, que apresenta toda diversidade do Orphaned land), The Warrior e New Jerusalém (Lembra muito Blackmore’s Night, com o vocal igual ao da Candence Night), entre outras.

Este álbum já esta na minha lista dos melhores de 2010.

Nota: 10

Faixas:
01 – Sapari [04:04]
02 – From Broken Vessels [07:36]
03 – Bereft In the Abyss [02:45]
04 – The Path - Treading Through Darkness [07:27]
05 – The Path, Pt. 2 - The Pilgrimage to or Shalem [07:45]
06 – Olat Ha'tamid [02:38]
07 – The Warrior [07:11]
08 – His Leaf Shall Not Wither [02:31]
09 – Disciples of the Sacred Oath, Pt. 2 [08:31]
10 – New Jerusalem [06:59]
11 – Vayehi Or [02:41]
12 – M i ? [03:27]
13 – Barakah [04:13]
14 – Codeword: Uprising [05:25]
15 – In Thy Never Ending Way (Epilogue) [05:09]

Krokus – Hoodoo


Krokus – Hoodoo
Ano: 2010
Origem: Suíça
Estilo: Heavy Metal / Hard Rock

Existe uma quantidade gigantesca de bandas interessantes pelo mundo todo. A grande maioria das vezes não terá acesso a elas. Isso ocorre muito por estarmos distante das grandes gravadoras e dos principais acontecimentos relacionamento a show e divulgação. Claro que com a chegada da internet fez esse jogo virar, e facilitou muito. Hoje, com uma divulgação básica, uma banda pode alcançar o mundo todo, principalmente se os fãs gostarem e passar a divulgar o trabalho. Toda esta historia que contei, serve de base para falarmos do Krokus. Vindo de um país sem tradição em musica pesada (alguém pode citar bandas de lá?), temos essa que é uma das bandas mais bem sucedidas em seu país, onde já passaram a marca de 360 milhões de álbuns vendidos.

Esta banda foi fundada em 1974, por Chris Von Rohr, que era o baixista e primeiro vocalista e Tommy Kiefer. O nome da banda foi retirado de uma flor que é muito comum na Europa, chamada Crocus. Em uma das viagens de Chris Von Rohr, observou essas flores pela janela do trem, e teve a idéia de batizar a banda com este nome. Disse que o nome é perfeito por ter o nome “rock” dentro de Krokus.

Sempre comparam a banda com o AC/DC, principalmente por causa da voz de Marc Storace, que soa bem familiar com a voz de Brian Johnson. Mas o AC/DC foi fundamental para a formação do som, principalmente após um show que Rohr assistiu, e decidiu mudar o estilo da banda, seguindo a linha de Riff-Rock.

No passado eles obtiveram muito sucesso, com discos de sucesso, tendo disco de platina nos Estados Unidos. Pra variar, tiveram algumas brigas internas, e teve diversas mudanças na sua formação. Desde 2002, Storace manteve a frente e mantendo o legado da banda. Em 2006, lançaram Hellraiser, um disco mais Heavy Metal, onde contava com Storace (Vocal), Dominique Favez e Mandy Meyer (Guitarras), Tony Castell (Baixo) e Stefan Schwarzmann (Bateria). O Disco foi bem recebido, tendo um grande sucesso na Europa.

Foi aí que as coisas começaram a mudar. Teve um programa especial de TV Suíça, que seria um tipo “Os maiores sucessos da Suíça”, aonde a banda iria lá e faria o Playback, bem ao estilo Top Of Pops. E a banda foi convidada para fazer um medley dos seus grandes sucessos do álbum Metal Rendez-vous. Mas com uma condição, teria que ser com a formação clássica. Ai já começou os conflitos.

Então a banda clássica foi reunida, com Storace, Freddy Steady (Bateria), Chris Von Rohr (Baixo) e Fernando Von Arb (Guitarra). A reunião foi boa para todas, conseguiram acertam os problemas pessoais e retornar com amizade. O que foi determinante para o retorno da Banda. Os antigos membros foram saindo, devido ao retorno dos antigos membros, e para fechar a formação que temos hoje, trouxeram Mark Kohler para guitarra, que já foi aluno do Von Arb.


Marc Storace (Vocal); Fernando Von Arb (Guitarra); Mark Kohler (Guitarra); Chris Von Rohr (Baixo); Freddy Steady (Bateria).

E em 2010, temos lançamento de Hoodoo, álbum de inéditas com esta nova velha formação. Se compararmos com o disco anterior, este álbum é menos heavy metal e mais hard rock, é nítida a falta de faixas mais velozes se compararmos com  Hellraiser. É um som bem trabalhado, com muita influencia de coisas antigas (tem cover de Born To Be Will de Steppenwolf), com passagens na linha do blues. A grande maioria das musicas são mais cadenciadas, com belos riffs e o vocal inspirado de Storace.

Segue os destaques:

Hoodoo Woman – É o primeiro single da banda. Tem um riff bacana, que da vontade de pegar a estrada e sair por aí arranjando confusão. O clipe chega a ser engraçado se olharmos esses jovens senhores tudo de cabelos branco. O refrão é pegajoso e bem sacado, que irá ficar na sua cabeça martelando.
Ride Into The Sun – Em Hellraiser, eles obtiveram muito sucesso com a balada Angel Of My Dreams. No álbum novo, Ride Into The Sun é que se candidata a ser a balada do disco. A música tem um andamento mais cadenciado, com vocais de Storace sendo um pouco mais soturno, dando ponte para o Refrão. E que belo riff no refrão. Tem um pequeno solo no meio pro final da faixa, o que poderia ter sido mais alto e mais longo.. Esse tipo de faixa pede para um solo maior.

In My Blood – Essa é uma das poucas que são rápidas.. Soa bem animada, com um riff que não para a nenhum momento.. Nessa faixa temos backing Vocal a la AC/DC... caiu muito bem. Nela tem o melhor solo de todo o disco. Se colocar pra rolar essa faixa, e perguntar quem ta tocando, vão falar que é o AC/DC... É o tipo de musica que da pra enganar os amigos. É a minha faixa preferida, mesmo sendo a mais parecida com o som do AC/DC... Isso não foi um fator determinante. heheheheh

Dirty Street – Rockão da melhor qualidade, musica pra tomar umas cervejas por aí...Refrão muito bacana, impossível de não ficar querendo acompanhar... Não existe coisa melhor que a malicia que o Rock provoca... Porque ouvindo essa faixa, você já pensa em farra... Mulher e cerveja. Altamente recomendado.

Nota: 9,0

Faixas:
01 – Drive It In [03:32]
02 – Hoodoo Woman [03:37]
03 – Born to Be Wild (Steppenwolf cover) [03:34]
04 – Rock 'n' Roll Handshake [03:56]
05 – Ride into the Sun [05:02]
06 – Too Hot [03:45]
07 – In My Blood [03:32]
08 – Dirty Street [04:26]
09 – Keep Me Rolling [04:11]
10 – Shot of Love [03:31]
11 – Firestar [03:42]