segunda-feira, 12 de março de 2012

Ragnarok – Collectors Of The King


Ragnarok – Collectors Of The King
Ano: 2010
Origem: Noruega
Estilo: Black Metal

Iniciando este post, não posso deixar de elogiar a rica cultura nórdica. Todas as suas historias e lendas são cercadas de diversas informações, onde acaba influenciando a todos que vivem naquele País. Dentro da historia Nórdica, Ragnarok é o nome dado a  batalha que levara o fim do mundo, onde as batalhas acontecerão na região de Midgard (que neste caso, seria a Terra). Será uma treta entre deuses, gigantes e monstros, sendo que um parte terá a liderança de Odin, e do outro lado terá Loki. De acordo com mitologia nórdica, todo o universo será destruído, sem te chance de restauração. Ou seja, caos e destruição total. Para uma banda de Black Metal, o nome não poderia ter caído melhor.

Esta banda iniciou suas atividades em 1994, sendo fundada por Jontho (Bateria), Rym (Guitarra) e Jerv (Baixo). No inicio da banda, eles até apostaram a utilização de Teclados, sendo que até o Shagrath (Dimmu Borgir), tocou teclados no álbum Arising Realm. Mas os teclados foram descartados a partir de 2002, na gravação do álbum In Nomine Satanas. Em 2007 aconteceu a maior mudança na banda, tendo a saída de Rym e Jerv, juntamente com Orjan “Ulvhedin Host” Stedjeberg que assumi os vocais. Com esta formação gravaram Blackdoor Miracle em 2004.


HansFyrste (Vocals); Brigge (Guitars/Backing Vocals); DezeptiCunt (Bass); Jontho (Drums)

Com um line-up totalmente novo em 2008, partiram para gravação de Collectors of The King. A própria gravadora esta apostando muito no Ragnarok, principalmente por ele estarem voltando ao verdadeiro Black Metal Old School. Acho que devido a tantos problemas em o Estilo Black Metal, meio que ficou com o filme queimado. Principalmente pelas brigas do Gorgoroth, que teve o seu Vocalista Gaahl assumindo ser homossexual, anunciando um novo projeto de Black metal com King Ov hell, mas abandonado do nada. Enfim, aqui não é resenha do Gorgoroth, e sim do Ragnarok.

Mas citar esse problemas é importante, pois tenho acompanhado que o Black Metal esta voltando com muita força, sem ter as bandas que estão de carona no estilo só pra faturar. Lançamentos como este, o do Immortal (2009 - All Shall Fall), Enthroned (2010 – Pentagrammaton), tem tudo para levar o Black Metal a ter destaque novamente na cena metal.

Collections Of The King, contando com nove faixas, sendo que uma delas é uma intro. Normalmente eu não sou muito fã de intro, principalmente quando são longas e chatas, mas essa caiu bem no som da banda, principalmente para dar uma idéia ao som que esta por vir. Black Metal direto, veloz, no melhor estilo que é feito na Noruega. Dos álbuns antigo que conheço do Ragnarok, vejo que este se destaca, principalmente pelo som que eles conseguiram. Mesmo estando juntos a pouco tempo, você nota um som bem amarrado, com Jontho tocando muito. Creio que os novos integrantes deram um novo gás para ele. Destaque para Hansfyrste, que até este álbum eu não o conhecia, sendo que ele participa de uma outra banda, Svarttjern, que devo procurar com certeza.

Hansfyrste manda muito bem nos vocais, assumindo com extrema tranqüilidade o som do Ragnarok. Brigge segura bem nas guitarras, mas senti falta de alguns solos. Mas ele manda muito bem nos riffs. Decepticon (Transformers ? ) é mais um que esta jogando pro time,  dando base pra guitarra e bateria. Creio que a banda irá evoluir muito com essa nova formação.

Vamos as destaques:
In Honour Of Satan – Nessa faixa Jontho arrebenta na bateria. Viradas e variações, mas sempre mantendo o peso lá em cima. É uma faixa rápida, porém com um vocal até mais melodioso. E aqui temos a típica guitarra de Black metal... Impossível não se empolgar com esta faixa

Collectors Of The King – Tem um inicio mais cadenciado, que logo entrar a guitarra de Brigge, com um grande riff, e a pancadaria corre solta. Veja a parte que começa após a 1:49... isso é metal da melhor qualidade. É a melhor faixa do álbum.

The Ancient Crown Of Glory – Pancadaria total, até chegar em 1:49, onde podemos ouvir o baixão pocando e uma desacelerada, mas que  é passageiro. Novamente grande destaque para a Jontho e Hansfyrste.

Nota: 9,0

Faixas:
01 – Resurrection [00:54]
02 – Stabbed by the Horns [04:57]
03 – Burning the Earth [05:17]
04 – In Honour of Satan               [05:28]
05 – Collectors of the King [04:14]
06 – Eternal Damnation                [03:54]
07 – The Ancient Crown of Glory [04:10]
08 – May Madness Hunt You Down [05:06]
09 – Wisdom of Perfection [04:40]

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